Em entrevista exclusiva à CNN durante o NBA All-Star Weekend, Gui Santos projetou o ciclo olímpico para Los Angeles 2028.
O ala do Golden State Warriors vem ganhando espaço na NBA, conquistando a primeira titularidade em janeiro, no jogo contra o Minnesota Timberwolves, e prevê também um maior protagonismo com a camisa da Seleção Brasileira.
“Meu protagonismo eu acho que vai aumentar um pouco mais, porque a gente tinha o Huertas na última seleção, que é um ídolo do basquete nacional. Ele estava com a gente e foi o último jogo dele, né? Pela Seleção Brasileira. E a gente tem novos garotos vindo aí também, os garotos mais novos tem o Du Klafke, o Mathias, o Alessandro que estão chegando aí. E não só isso. Mas tem o pessoal que é a base tem eu, o Didi, o Yago, o Bruno Caboclo, o Léo Meindl, todos esses outros que já têm tempo que estão na Seleção. Então acho que vai ser bom vir essa molecada também pra ajudar a gente e elevar o nível, né? Porque eu acho que a gente tem muito potencial, sem dúvida”, explicou.
O protagonismo não assusta o ala. Pelo contrário. Gui se mostrou maduro ao avaliar como pode ajudar a Seleção nos próximos anos.
“A gente tem que lidar com essa pressão, a nossa vida é em torno disso, então acaba que é naturalmente. Na hora do jogo, eu tenho em mente que eu não vou forçar nada, não vou tentar fazer 30 pontos. O que importa pra mim, protagonismo é você ajudar a equipe a ganhar, não importa o que você faça dentro da quadra, se você tiver que pegar 10 rebotes no jogo pra ganhar, você vai pegar. Se tiver que outro cara fazer 20 pontos, vai ganhar e assim vai. Então acho que o protagonismo vai vir de forma natural”, afirmou.
Com bom humor, Gui Santos comemorou o fato de deixar de ser o mais jovem da Seleção a partir das próximas convocações. Aos 22 anos, o jogador dos Warriors destacou que os períodos que passou com a Seleção já serviram para ganhar experiência.
“Eu gosto muito disso (mescla de gerações). Eu ainda sou muito novo, tenho 22 anos, mas pensando na Seleção eu tenho um pouco já de cancha, já joguei alguns campeonatos, já tenho um pouquinho de história na Seleção. Então eu acho que, tendo essa molecada vindo agora, eu não vou ser o mais novo, que antes eu era sempre o mais novo”, disse.
Ludmila Candal viajou a convite de Hellmann’s.
Fonte: CNN