Morreu nesta terça-feira (18), aos 87 anos, o ídolo do basquete brasileiro Wlamir Marques. Ídolo do Corinthians e da seleção, o atleta foi bicampeão mundial e acumulou outros grandes feitos na carreira.
Além das conquistas nos Mundiais de 1959 e 1963, Wlamir também fez parte do grupo que ficou com o vice-campeonato nas edições de 1954 e 1970.
O Diabo Loiro também disputou duas edições de Jogos Olímpicos, faturando o bronze em ambas: Roma 1960 e Tóquio 1964. No evento disputado no Japão, inclusive, Wlamir Marques foi o porta-bandeira da delegação brasileira na cerimônia de abertura.
Ainda com a camisa da seleção, o jogador conquistou duas medalhas de bronze e uma prata em Jogos Pan-Americanos.
Membro do Hall da Fama do Basquete pela Fiba, Wlamir também fez história no Corinthians, clube que defendeu por 10 anos, entre 1962 e 1972, e onde se tornou multicampeão: três Sul-Americanos de clubes, três Brasileiros e cinco Paulistas.
Após se aposentar das quadras como jogador, Wlamir treinou os times masculino e feminino do Corinthians e levantou o caneco do Paulista nas duas modalidades.
Sua história foi tão marcante dentro do Corinthians que o ginásio do clube, localizado no Parque São Jorge, virou Ginásio Poliesportivo Wlamir Marques em 2016. No topo do local, é possível ver a camisa 5 esticada — é a única camisa aposentada pelo basquete do Timão.
- Mundiais: campeão em 1959 e 1963, vice em 1954 e 1970
- Olimpíadas: bronze em Roma 1960 e Tóquio 1964
- Pan-Americanos: bronze em 1955 e 1959, prata em 1963
- Porta-bandeira do Brasil em Tóquio 1964
- Membro do Hall da Fama do Basquete
- Busto no Parque São Jorge
Fonte: CNN